segunda-feira, 12 de abril de 2010

SINAL VERMELHO! PLANETA EM PERIGO

Estamos diante de um momento crítico na história da terra,numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro.A medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil,o futuro enfrenta,ao mesmo tempo,grandes perigos e grandes promessas.Para seguir adiante,devemos reconhecer que,no meio de uma magnifica diversividade de culturas e formas de vida,somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum.Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza,nos direitos humanos universais,na justiça economica e numa cultura da paz.Para chegar a esse propósito,é imperativo que nós,os povos da terra,declaramos nossa responsabilidade uns para com os outros,com uma grande comunidade da vida,e com as futuras gerações.( A carta da Terra 2004).
Cuidado com o Próprio nicho ecológico
O cuidado com a terra representa o global.O cuidado com o próprio nicho ecológico representa o local.O ser humano tem os pés no chão(local) e cabeça aberta para o infinito (global).O coração une o infinito,abismo e estrelas, local e global.A lógica do coração é a capacidade de encontrar a justa medida e construir o equilíbrio dinâmico.Para isso cada pessoa precisa descobrir-se como parte do ecossistema local e da comunidade biótica,seja em seu aspecto de natureza,seja em sua dimensão de cultura.Precisa conhecer os irmãos e irmãs que compartem da mesma atmosfera,da mesma paisagem,do mesmo solo,dos mesmos mananciais,das mesmas fontes de nutrientes;precisa conhecer o tipo de plantas,animais e microorganismos que convivem naquele nicho ecológico comum;precisa conhecer a história daquelas paisagens,visitar aqueles rios e montanhas,frequentar aquelas cascatas e cavernas;precisa conhecer a história das populações que aí viveram sua saga e construiram seu habitat.( Leonardo Boff,Saber Cuidar ,pag 135 ).
Delmise Vasconcellos e Rosemeri Farias
Curso Serviço Social Ulbra Canoas -RS
Professora Ruthe da Costa

Degradação do Meio Ambiente

Todos os dias ao acionarmos os canais de comunicação, nos deparamos com questões pertinentes ao desequilíbrio causado pelo homem na natureza. Como exemplo disso, as condições de sobrevida em que os animais marinhos encontram-se nos oceanos. O lixo jogado no mar ocasionando a morte de espécies marinhas também deve ser salientado.
Com o aquecimento global, temos o degelo acelerado dos icebergs que ocasionam a destruição do habitat natural do urso polar, conforme noticiado pela mídia (Fantástico).
Nesta inquietação, pontuamos a degradação da camada de ozônio fato este de incidência direta do homem através de por exemplo, a compra de bandejas de isopor que ao serem jogadas no lixo, se quebradas soltam CFC (clorofluorcaboneto) atingindo diretamente a camada que protege o planeta Terra dos raios UVA e UVB.
Alguns cuidados são essenciais para tentarmos tranformar esta situação que piora a cada dia que passa. Um simples gesto de jogar um papel no chão, quando as chuvas ocorrem, entope os boeiros e as residências enchem de água, dificultando a drenagem o que ocasiona enchentes. E nós enquanto seres racionais, dito, estamos fazendo o quê para contribuir com a mudança desejada?
Quanto tempo mais precisamos para nos dar conta, do que estamos fazendo com o planeta em que vivemos? Será que primeiro temos que perder, para tentar ganhar? A questão é: será que teremos tempo hábil para isso?
Recentemente, toda nossa atenção esteve voltada e ainda está para a tragédia no Rio de Janeiro. Ora, as enchentes causadas pelas chuvas que antigiram os morros além de terem sido desesperadoras ceifaram a vida de centenas de pessoas. Uma outra centena está desabrigada ou desalojada. E as condições de moradia foram totalmente perdidas, em meio a uma tragédia anunciada há 6 anos atrás, quando a defesa civil alertou a população moradora nesta área de risco. No entanto, a população por falta de condições financeiras permaneceram no local.
Evidenciando dessa forma, as mazelas que vivem grande parte da população brasileira nos cinturões de misérias das grandes metrópoles.
Segundo Castel, (1998) são pessoas que vivem em situação de desfiliados do Sistema capitalista: "a idéia de que as metamorfoses de questão social não dizem respeito apenas a quem, de um modo ou de outro, foi atingido pelas novas formas do desemprego ou de precarização, aos novos inúteis do mundo, aos inimpregáveis, aos que se localizam nas margens da sociedade salarial. É o centro das relações salariais e sociais que está igualmente em discussão, isto é, a própria natureza dos laços e vínculos que constituem o seu núcleo. Não se trata, então, de dar conta somente dos processos de exclusão (...) mas também o que acontece com os que permanecem no interior das zonas de coesão social ou nas zonas de integração em seu frágil equilíbrio, constituído a partir do vínculo entre as relações de trabalho e as formas de sociabilidade...".

Por Ananda Mirela Hilgert e Diógenes Rodrigues, acadêmicos do curso de Serviço Social da ULBRA-Canoas.

O direito à cidade e a moradia com Solidariedade e Respeito.

Os moradores de favelas de Niterói, foram duramente atingidos por uma tragédia de grandes dimensões. Essa tragédia, mais do que resultado das chuvas, foi causada pela omissão do poder público. A prefeitura de Niterói investe em obras milionárias para enfeitar a cidade e não faz as obras de infra-estrutura que poderiam salvar vidas. As comunidades de Niterói estão abandonadas à sua própria sorte.
Enquanto isso, com a conivência do poder público, a especulação imobiliária depreda o meio ambiente, ocupa o solo urbano de modo desordenado e submete toda a população à sua ganância.
E, em quanto ainda escavam a terra com as mãos para retirarem os corpos das dezenas de mortos nos deslizamentos, ouvimos o prefeito Jorge Roberto Silveira, o secretário de obras Mocarzel, o governador Sérgio Cabral colocarem nas costas dos moradores da região, a culpa pela tragédia, conforme sua fala no noticiário da Rede Globo dia 05 de Abril as 20 horas. Todos devem estar indignados, revoltados e recusando se a essa culpa. Essa dor está sendo usada para legitimar os projetos de remoção e retirar o direito à cidade.
Os favelados fazem parte da cidade que construíram com suas mãos e seu suor. Não podem ser culpados por sofrerem com décadas de abandono, por serem vítimas da brutal desigualdade social brasileira e de um modelo urbano excludente. Os que os culpam, justamente no momento em que mais precisam de apoio e solidariedade, jamais souberam o que é perder sua casa, seus pertences, sua vida e sua história em situações como a que vivem agora os moradores do Morro.
A indignação é ainda maior que a tristeza e, em respeito à dor, exigam o retratamento imediato das autoridades públicas.
Ao invés de declararem como culpados a chuva ou os mortos, apresentem o compromisso com políticas públicas que o respeitem como cidadãos e seres humanos.
Estella Maris da Silveira Dutra
Acadêmica de Ciência Política
Ulbra - Canoas/RS

Porque usar sacolas retornáveis

Ao utilizar sacolas retornáveis, você evita o uso das sacolas plásticas, responsáveis por grandes partes dos lixos nos aterros (podem chegar a 18% do total!) e reduz a poluição e o efeito estufa (já que o o plástico é derivado do petróleo).
Para se ter uma noção do prejuízo causado pelas sacolas plásticas, estima-se que nos EUA são utilizadas cem bilhões delas por ano, das quais apenas 1% é reciclado.
Felizmente há uma grande onda de conscentização em relação ao problema. Alguns países pretendem banir definitivamente as sacolas de seu supermercados, e a Europa já cobra pelo uso delas há alguns anos. Que tal, então, conscentizar-se desses danos e adquirir as suas sacola retornável?
Além disso, não se pode esquecer a praticidade de levar toda a compra em uma ou duas sacolas resistentes e bonitas, em vez de carregar vários saquinhos plásticos que vão rasgando pelo caminho.
Fonte: www.urgentplanet.com.br
Postado por Priscilla Prates/Serviço Social Ulbra Canoas

Sustentabilidade é a palavra da moda


Sustentabilidade é a palavra da moda. Tudo virou sustentável, inclusive em apelos pouco sinceros de diversos produtos. Até mesmo em convite para festas, tipo "balada sustentável", e vá adivinhar o que isto significa. O uso da expressão, vinculada a um ambientalismo sem consistência, desfocado da realidade de cada região, causa enormes prejuízos para projetos sérios que efetivamente contribuem para a sociedade.
O que significa sustentabilidade no Brasil? O que efetivamente queremos sustentar? A simples transposição das prioridade europeia, concentradas apenas nas emissões de CO2, certamente não irão resolver nosso problema mais urgente. As variáveis que compõem um projeto sustentável são de ordem econômica, social e ambiental. Aqui a urgência é a fome, a miséria, a falta de uma moradia digna, o desemprego. Garantir e sustentar uma vida digna para não gerar seres de segunda categoria é o nosso "problema ambiental". Antes de mais nada, precisamos arrumar a nossa casa, deixemos as prioridades europeias para quando atingirmos seu padrão econômico e tomara que a nova realidade chegue o mais rápido possível.
Certamente temos que zelar pelo nosso meio ambiente para que não se repitam os abusos cometidos contra natureza nos países de alto padrão de vida. O foco do Brasil, entretanto, deve ser diverso. Na quase totalidade dos itens que colaboram para o aquecimento global, estamos em posição bem melhor. Na maioria das nações da Europa, principalmente a Alemanha, a base energética é o carvão. No Brasil, mais de 60% da energia consumida é renovável, o que nos deixa numa posição bastante confortável para que dirijamos nossas prioridades à melhoria de vida das pessoas.
Além do mais, temos que nos preocupar com os modismos e modelos trazidos de fora que implicam processos caros e dependência de tecnologia estrangeira de sustentabilidade. Um cuidado que deve ser redobrado após ou COP-15, a recente conferência mundial sobre o clima, quando veio à tona a manipulação de informações por parte de um grupo de cientistas fãs de catástrofes. Diversas teses dos que pregam o fim do mundo próximo foram desmistificadas e conchavos de grupos econômicos descobertos. Nem tudo o que continua sendo dito sobre proteção ambiental é por motivos nobres. Com tudo isso fiquemos aqui com a convicção de não errar na melhoria do ambiente, colocando como prioridade a diminuição de miséria e melhorando a vida dos que miseravelmente se sustentam.

Fonte: Zero Hora - Urgente é sustentar a vida por Vanzetto Garcia - 06/10/2010

Um cuidado especial com a água!

Dia mundial da água: 22 de março - Dia de alerta!

Publicado: Segunda-feira, 22 de março de 2010 por Camila Bertolazzi

Dia da Água é o dia para comemorar os outros 364 dias dos quais nos lembramos dela. Lembramos diariamente que ela está presente em 70% do nosso corpo. Lembramos todos os dias que apenas 0,007% do total da água do planeta está disponível para o consumo dos 6 bilhões e 800 milhões de habitantes.

Dicas para usar corretamente a água!
1. Não deixe a torneira aberta enquanto escova os dentes ou faz a barba;
2. Tome banhos rápidos e ensaboe o corpo com o chuveiro desligado;
3. Não deixe as torneiras pingando e elimine os vazamentos;
4. Feche a torneira enquanto ensaboa pratos e talheres;
5. Não utilize mangueiras para lavar carros ou calçadas. Use um balde;
6. Nunca utilize o vaso sanitário como lixeira ou cinzeiro. Não dê descargas à toa;
7. Espere juntar bastante roupa para lavá-la de uma vez;
8. Reutilize a água da máquina ou do tanque, que já contém detergentes, para a lavagem de quintais, calçadas e áreas de serviço;
9. Só regue o jardim nas horas de temperatura mais amena para evitar a perda por evaporação;
10. Lembre-se que a pressão da água nos apartamentos é maior e, portanto, o consumo é mais elevado.

Disponível no site:
http://www.itu.com.br/geral/noticia/

"Cuidado é aquela base fundamental, sem a qual a vida não se desenvolve". Paulo Freire

Elaborado pelas acadêmicas do curso de Serviço Social/Ulbra/Canoas: Jane Fischer e Marciani Peres

Qual o sentido de pensar o sentido do fenômeno ambiental?


http://trajetoria.files.wordpress.com/2009/02/fractais.jpg
Por: Douglas Marques*
Gabriela Gianichini**

Pensar o que, quando não sabemos por que pensar...
Se pensamos, logo, nos projetamos a partir de um sentido,
ou da própria falta de sentido...
Alias quando das ultimas reflexões mais emergentes sobre acerca das catástrofes ambientais,
temos uma significação fragmentada sob a luz daquilo que
dispensa o sentido...
Se sentido traduz todos os elementos do fenômeno,
estamos tratando do sentido a partir da maquiagem daquilo
que confere o sentido do fenômeno...
e se buscar o sentido é traduzir a essência, assaz, o que há de essência desse fenômeno?
...quando trazemos para o fenômeno ambiental, tudo se amplifica...
o sentido do caos não está na manifestação repentina da natureza, essa grita, desabafa, face à nossa própria carência de sentido...
E o sentido não está no aparente, no que salta aos olhos, na tentativa apenas e discorrer sobre o problema, mas teleologicamente no desbravamento, na sede de captar o que torna e o que provoca a presença do problema...
E o sentido do problema não está em ignorá-lo, fragmentá-lo, excluí-lo, mas, todavia na tentativa de superá-lo, não na próxima geração, mas nessa, que discorre sob o fio condutor da história, que é relativa e não absoluta...
Quando o caos envolvendo o ecossistema é o suposto problema, acendam a luzes, e perguntem - se? Qual o problema que torna o caos do ecossistema “um problema”?
E a busca pela (re) significação não está num sentido simplificado, aparente, disperso e longe de nossas mãos, mas tomemos como pistas aquilo que das nossas mãos escapam...

*Formando em Serviço Social ULBRA/Canoas
** Acadêmica do Serviço Social ULBRA/Canoas