Todos os dias ao acionarmos os canais de comunicação, nos deparamos com questões pertinentes ao desequilíbrio causado pelo homem na natureza. Como exemplo disso, as condições de sobrevida em que os animais marinhos encontram-se nos oceanos. O lixo jogado no mar ocasionando a morte de espécies marinhas também deve ser salientado.
Com o aquecimento global, temos o degelo acelerado dos icebergs que ocasionam a destruição do habitat natural do urso polar, conforme noticiado pela mídia (Fantástico).
Nesta inquietação, pontuamos a degradação da camada de ozônio fato este de incidência direta do homem através de por exemplo, a compra de bandejas de isopor que ao serem jogadas no lixo, se quebradas soltam CFC (clorofluorcaboneto) atingindo diretamente a camada que protege o planeta Terra dos raios UVA e UVB.
Alguns cuidados são essenciais para tentarmos tranformar esta situação que piora a cada dia que passa. Um simples gesto de jogar um papel no chão, quando as chuvas ocorrem, entope os boeiros e as residências enchem de água, dificultando a drenagem o que ocasiona enchentes. E nós enquanto seres racionais, dito, estamos fazendo o quê para contribuir com a mudança desejada?
Quanto tempo mais precisamos para nos dar conta, do que estamos fazendo com o planeta em que vivemos? Será que primeiro temos que perder, para tentar ganhar? A questão é: será que teremos tempo hábil para isso?
Recentemente, toda nossa atenção esteve voltada e ainda está para a tragédia no Rio de Janeiro. Ora, as enchentes causadas pelas chuvas que antigiram os morros além de terem sido desesperadoras ceifaram a vida de centenas de pessoas. Uma outra centena está desabrigada ou desalojada. E as condições de moradia foram totalmente perdidas, em meio a uma tragédia anunciada há 6 anos atrás, quando a defesa civil alertou a população moradora nesta área de risco. No entanto, a população por falta de condições financeiras permaneceram no local.
Evidenciando dessa forma, as mazelas que vivem grande parte da população brasileira nos cinturões de misérias das grandes metrópoles.
Segundo Castel, (1998) são pessoas que vivem em situação de desfiliados do Sistema capitalista: "a idéia de que as metamorfoses de questão social não dizem respeito apenas a quem, de um modo ou de outro, foi atingido pelas novas formas do desemprego ou de precarização, aos novos inúteis do mundo, aos inimpregáveis, aos que se localizam nas margens da sociedade salarial. É o centro das relações salariais e sociais que está igualmente em discussão, isto é, a própria natureza dos laços e vínculos que constituem o seu núcleo. Não se trata, então, de dar conta somente dos processos de exclusão (...) mas também o que acontece com os que permanecem no interior das zonas de coesão social ou nas zonas de integração em seu frágil equilíbrio, constituído a partir do vínculo entre as relações de trabalho e as formas de sociabilidade...".
Por Ananda Mirela Hilgert e Diógenes Rodrigues, acadêmicos do curso de Serviço Social da ULBRA-Canoas.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
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